1) A partir da leitura do capítulo 2 de “Pedagogia do Oprimido”, elabore uma tabela comparando as concepções “bancária” e “problematizadora”.
2) Segundo o seu entendimento, a conscientização do educando é um processo interno, que se dá no interior do indivíduo? Ou é algo que, necessariamente, tem que vir de fora, sendo “introduzida” pelo educador? Ou, perguntando de outra forma: a pessoa se conscientiza ou é conscientizada? Ou ainda: você acha que a educação escolar tem o poder de modificar, para melhor, a “natureza” dos indivíduos?
3) Segundo Paulo Freire, existe uma “medida” ou uma forma de atestar se uma pessoa é ou não consciente? Se sim, como seria isso? Se não, como avaliar se um projeto educativo é “conscientizador”?
4) Leia, veja, reflita:
a) Um educador humanista, revolucionário, não há de esperar esta possibilidade (a contradição da educação bancária). Não fazemos esta afirmação ingenuamente. Já temos afirmado que a educação reflete a estrutura do poder, dai, a dificuldade que tem um educador dialógico de atuar coerentemente numa estrutura que nega o diálogo. Algo fundamental, porém, pode ser feito: dialogar sobre a negação do próprio diálogo (Paulo Freire)
b) Assista o depoimento da professora Amanda Gurgel diante da Câmara dos Deputados do Rio Grande do Norte:
Diante do exposto, reflita sobre os limites e desafios do papel transformador da sociedade, frequentemente atribuído aos professores.
Bibliografia
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
SAVIANI, Demerval. História das idéias pedagógicas no Brasil. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2008.