Na primeira parte, realiza-se uma revisão do estado da arte, começando pelas distintas características do “virtual” e do “real” como base para a discussão sobre a aplicação dos espaços virtuais de aprendizagem. Investiga-se o desenvolvimento histórico, objetivos e problemas través dos quais se materializa a divulgação científica como projeto compartilhado com os museus e centros interativos de ciência para alcançar uma cultura científica generalizada. Faz-se particular insistência nos conceitos e práticas que subjazem à educação de ciências e à aprendizagem no museu, aplicando estes mesmos conceitos ao museu virtual, como fator desencadeador de ações pedagógicas próprias do ambiente digital. Por último, analisa-se o conceito de objeto de aprendizagem, como forma de compartilhar recursos e de melhorar a missão educativa dos museus.
A convergência entre objetos de aprendizagem, repositórios digitais e museus virtuais se apresenta como oportunidade de impulsionar a missão educativa dos museus, relacionando-os mais estreitamente com o sistema educativo formal. Em conclusão, os museus virtuais abrem inumeráveis possibilidades de acesso a manifestações e criações culturais, criando experiências únicas do âmbito digital que justificam sua concepção, ao tempo que complementam de maneira relevante as possibilidades de formação com a utilização de tecnologias informáticas aplicadas ao âmbito da educação das ciências.
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Referência
SABBATINI, Marcelo. Museos y centros de ciencia virtuales. complementación y potenciación del aprendizaje de ciencias a través de experimentos virtuales. Departamento de Teoría e Historia de la Educación. Universidad de Salamanca. Noviembre de 2004. (Tesis doctoral dirigida por los Drs. Miguel àngel Quintanilla y Joaquín García Carrasco).