A cultura, tradicional e a moderna, miscigenadas, expressado-se vividamente através das cores intensas e vibrantes que são tão característica do México. O ensaio é resultado do registro fotográfico realizado em viagem pelo país, por ocasião do XII Congresso da Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC), realizado em 2016.
Como premissa, o México, como país, consiste de um mosaico heterogêneo de culturas , miscigenando os traços culturais e idiomáticos dos povos indígenas pré-colombianos, com uma geografia diversificada com os diferentes elementos da colonização europeia. Um país de tradição históricas milenares que nos impactam até os dias de hoje, inclusive atravessando suas fronteiras. E dentre de suas características culturais, algo que impacta qualquer viajante que chegue a suas terras é a presença da cor.
Nele encontramos vários elementos da cultura, tradicional, moderna, miscigenada que se expressam vividamente através de cores intensas e vibrantes. Do colorido das casas, passando pelo artesanato têxtil de raiz e chegando aquele ressignificado para o consumo turístico. Passando pelos alimentos, processados ou naturais, além da própria fauna. Pelo contraste das construções históricas com as arrojadas arquiteturas de um México inserido no âmbito do capitalismo neoliberal. Pelos barcos do canal de Xochimilco e, perto dali, pelas tintas de Frida Kahlo. Pela fiesta, outra característica essencial da cultura mexicana e por sua presença no monumento que celebra a Revolução que deu origem a um dos períodos mais férteis da produção cultural deste país.
Nota bibliográfica
Uma versão deste ensaio foi publicado no volume 18, número 41 (2020) da Revista Internacional de Folkcomunicação. No texto de apresentação exploro com mais profundidade a relação entre cor, cultura e identidade.