Tablets, wifi, ebooks, gadgets, notes e nets. Facebook, blogs, tubes, wikis, tweets. Acesso imediato, interatividade, informação total. As tecnologias de informação e comunicação estão mudando dramaticamente as formas de trabalho, de socialização, de comunicação e, como não poderia deixar de ser, da aprendizagem.
É com este mote que me propus a refletir criticamente sobre os múltiplos conceitos de convergência, tanto no âmbito da cultura escolar como no aspecto de aplicação da tecnologia na educação, no texto intitulado “Sob o signo da convergência: reflexões sobre o papel das mídias digitais interativas na educação.
Dessa forma, diante dos novos “espaços e tempos” no processo de ensino e aprendizagem e além da utilização dos  meios de comunicação e de outras atividades externas à sala de aula (experimentais, profissionais e culturais), a convergência digital e tecnológica está levando a uma reorganização dos ambientes presenciais.
Para a educação, as implicações desta convergência de meios e formatos digitais, incluindo redes sociais e ferramentas de construção coletiva do conhecimento, consistem na adoção de um letramento midiático que estimule o pensamento crítico e a participação social e com a integração de diversos estilos de aprendizagem.
Entre as questões levantadas, como isto afeta a cultura escolar formal na qual estamos tão imersos? Será esta uma possibilidade real de aproximar a relação educação e cidadania? A “cultura da convergência” proposta por Henry Jenkins poderá ser uma força de transformação dos processos de ensino e aprendizagem?
O trabalho foi apresentado na 34 a Reunião da ANPED – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação, realizada em Natal, Rio Grande do Norte, entre os dias 2 a 5 de outubro de 2011, no Grupo de Trabalho 16 – Educação e Comunicação.